Classes Reconhecidas - Guanabara (1946 a 1967)
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Estadual Guanabara - 1950 a 1970 sem registro
Estadual Guanabara - 2000 a 2023 não houve

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Veleiro Guanabara Os dois primeiros veleiros da classe denominados de GUANABARA, foram construídos em Hamburgo-Alemanha pelo construtor naval Friederich Heuer, que também fez seu projeto, e importados para o Brasil chegando aqui em 1936 com os nomes Flanenlob IV e Sênior (posteriormente, os nomes foram trocados por Itapacis e Itaicis, respectivamente).
A chegada destes veleiros ao Brasil veio da encomenda de Walter Heuer, alemão naturalizado e primeiro velejador naturalizado brasileiro a participar de uma olimpíada (Berlim – 1936) que, no ano de 1935, pediu ao irmão para produzir o desenho de um veleiro com bolina retrátil, cabinado e confortável para cruzeiros e pernoites na Baía de Guanabara, baseados em uma Iole Alemã adaptada que ele havia visto em uma de suas viagens.
Com estes dois veleiros singrando às águas da Guanabara, a Escola Naval do Rio de Janeiro encomendou ao estaleiro Quaresma de Niterói, com base nos planos disponibilizados por Walter Heuer, a construção de outros três veleiros desta classe até então conhecidas por “Sharpies de Cruzeiro 20m²”.
Com a compra, o Comandante Alberto dos Santos Franco sugeriu um novo nome para esta classe de veleiros: Classe Guanabara.
As regatas disputadas em São Paulo, no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul fizeram com que a classe se desenvolvesse e a fabricação aumentou rapidamente.
Segundo a AVCG – Associação de Veleiros de Classe Guanabara (1946 a 1967), existiram mais de cem unidades das quais, pelo menos seis foram construídos em Miami – FL – USA, duas na Argentina e duas em Portugal.
Os “Guanabaras”, muito marinheiros e bastante competitivos, principalmente depois que ao seu plano vélico foi acrescido de uma genoa e um spinnaker (também existe relato de adição de trapézios para navegadas entre o Rio e Angra), revelaram-se também ótimos barcos para regatas de percurso dentro da baía que lhes dera o nome.
Tamanho sucesso, fez com que se tornassem os pioneiros no Brasil na formação do espírito de equipe, tão importante nos barcos de Oceano, para os quais a classe foi um grande celeiro de tripulações.

Especificações:
Código da Classe: GUA
FEVERJ Status: Nacional
Tipo de casco: Barco com Bolina
Numero de tripulantes:4 a 6
Projetista: Friederich Heuer
País de Origem: Alemanhã/Brasil
Projetado no ano: 1936
Comprimento do casco: 7.20 m
Comp. linha dágua: 6.60 m
Boca: 2.36 m
Calado: 0.30 / 1.47 m
Deslocamento: 1.200 kg
Área Vélica:
Grande: 15.5 m2
Genoa: 8.0 m2
Grande e Genoa: 23.5 m2

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